Abril Azul: Episódio 04 - Com quantos anos surgem os sinais? Pode ser feito um diagnóstico tardio?

Estamos no mês de abril e o Londrina Esporte Clube traz uma série com oito episódios falando sobre assuntos relacionados ao Abril Azul, mês da conscientização do Autismo. Em parceria com a Clínica TEAmo, conversamos com a psicóloga e terapeuta pelo Mind Institute, Micaely Cezar e com a auxiliar terapêutica em ABA, Kaisa Sanches. No quarto episódio, Kaisa Sanches comenta sobre a idade que é possível perceber os primeiros sinais do autismo e se pode ser feito um diagnóstico na vida adulta ou até mesmo na terceira idade.

Com quantos anos surgem os primeiros sinais? Pode ser feito um diagnóstico na vida adulta e terceira idade?

Os primeiros sinais de atrasos no desenvolvimento aparecem na primeira infância, ficando mais evidente entre a partir de um ano e meio onde as crianças perdem habilidades em seu repertório que havia sido desenvolvida, como a capacidade de comunicar-se verbalmente. Essa regressão pode ser notada entre 18 a 24 meses.

Pode sim um adulto ser diagnosticado na vida adulta. Embora o autismo seja frequentemente diagnosticado na infância, muitas pessoas com autismo não são diagnosticadas até a adolescência, idade adulta ou mesmo na velhice. O diagnóstico do autismo em adultos e idosos pode ser mais desafiador do que em crianças, pois as características do autismo podem ser diferentes em diferentes idades e podem ser confundidas com outras condições médicas ou psiquiátricas. Além disso, muitas vezes os adultos com autismo podem ter aprendido a compensar suas dificuldades, o que pode tornar mais difíceis identificar os sintomas do autismo. No entanto, existem ferramentas de triagem e avaliação que podem ajudar a diagnosticar o autismo em adultos e idosos. A avaliação pode incluir uma entrevista clínica, observação do comportamento, testes psicológicos e questionários.

O diagnóstico do autismo em adultos e idosos pode ser importante para garantir que a pessoa receba o suporte e o tratamento adequados. O tratamento pode incluir terapia comportamental, terapia ocupacional e suporte social, dependendo das necessidades individuais da pessoa.

Confira o quarto episódio na TV LEC:

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